quinta-feira, 7 de julho de 2011

Erros que todo Teológo deve evitar !




Eu também quero postar esse artigo!!!!!



Eu estava dando uma olhada em alguns blogs e sites que eu gosto e acompanho, quando me deparei com essa "lista" de erros que tanto os estudantes de teológia, como os teológos "veteranos" deve evitar. Como esse espaço é justamente para melhor entendermos nossa Fé e quem somos no Reino de Deus,essa lista cabe muito bem aqui!!!


1) Deixar de falar “com Deus” para apenas falar “sobre” Deus, reduzindo-o unicamente ao objeto de seu estudo.
2) Desrespeitar as reflexões bíblicas dos leigos.
3) Tornar-se excessivamente racional, a ponto de confinar a vida cristã a uma mera questão de posições teológicas.
4) Formular proposições sem os devidos cuidados, uma vez que muitas pessoas farão de suas palavras uma norma de fé e conduta.
5) Ser facilmente persuadido de suas posições doutrinárias por descobertas científicas que não desfrutam do consenso das autoridades no assunto.
6) Aceitar apenas o que o satisfaz ou o impressiona intelectualmente.
7) Enfatizar uma única doutrina das Escrituras, minimizando as demais.
8) Manipular a verdade, transformando-a em um meio de triunfo pessoal.
9) Construir uma posição doutrinária fundamentando-a em passagens bíblicas controversas.
10) Basear-se em experiências individuais e exclusivas, sem respaldo bíblico, para defender suas posições.
11) Ser excessivamente relativista, a ponto de não ser capaz de definir os conceitos bíblicos absolutos.
12) Não possuir uma posição definida sobre os pontos doutrinários fundamentais da fé cristã.
13) Criar conjetura em campos da ciência que não conhece o suficiente.
14) Intentar qualquer tipo de sincretismo com outras teologias não-cristãs ou pseudocristãs.
FONTE: ICP/Defesa da Fé dez/2003.

sábado, 2 de julho de 2011

Salmo 23


Não tem como ler o Salmo 23 sem se encantar ou se emocionar com a beleza e a grandiosidade desse texto, que nós faz chorar e ao mesmo.tempo sorrir na certeza que o nosso Deus é um Deus tão presente...tão amoroso....Definitivamente o Salmos 23 é o Salmo da Graça.
Não temos pressa em sair dele....pode levar o tempo que for.....Não temos pressa
As afirmações desse Salmo é tudo que uma alma cansada e abatida precisa; é justamente o que um coração ferido e triste precisa para encontrar força e continuar batendo para a vida dia após dia ; e talvez a parte que mais nos dinamize seja o vs 4:"...ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque sei que estás comigo..."
Contudo, essa gostosa e singular certeza só poderá se manifestar inquestionavelmente , quando em minha vida, minha adoração, eu observar atentamente o que diz o vs 1:"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará".
Só conseguimos caminhar tranquilos pelos "vales" da nossa existência, quando sabemos que não estamos essencialmente sozinhos, o que vai além de se estar ou não rodeados de pessoas; e essa serenidade só é possivel quando a mão que seguramos é a do SENHOR....coragem para enfrentar o vale da tristesa...da angústia....da traição....do medo.....da culpa......da amargura...só se for com Ele... porque nada e nem ninguem poderá nos acalmar plenamente assim.
Uma outra verdade que nunca podemos esqueçer, é que durante o Vale, ter a certeza que Ele É o nosso pastor...que ele É o nosso ajudador...de que Ele É quem nos ama...faz toda a diferença em saber que somos amados nessa trajetória....Ñão é achar que fomos, ou que um dia seremos; mas é saber que SOMOS seus amados filhos e que em todo o momento de nossas vidas Ele estará conosco (Mt 28)
Definitivamente é muito confortante ler o Salmo 23; e uma das razões que podemos afirmar isso é porque esse pastor amado...que passa conosco pelo vale...que nos leva a águas tranquilas...que refrigera a nossa alma....que.nos honrra...que nos abençoa.....é um Deus que nos conhece, e que sabe de nossa alma, sabe de nossos medos, sabe de nosso sorriso, conhece as nossas lágrimas...e tudo isso eu entendo quando eu afirmo com toda a convicção que Ele é o Meu pastor.... Ele me conhece......Ele me entende, e firmado nessa verdade eu posso descansar porque sei que o que me espera será Pastos verdejantes e Águas tranquilas segundo o Seu pastoreio!!!
Soli Deo Gloria

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Utilize Métodos, mas não confie neles, confie em Deus





Isto parece tão simples; e, como um princípio, é bastante simples. Mas, na prática, nós, pecadores, somos inclinados a confiar nos meios e não em Deus. Faço planos freqüentemente e percebo que meu entusiasmo cresce ou diminui, à medida que os planos são perspicazes ou não. Isto é confiar em planos e não em Deus. Sem dúvida, Ele deseja que utilizemos meios para realizar a sua obra. Todavia, é evidente que Deus não deseja que confiemos nestes meios. “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor” (Pv 21.31). Portanto, nossa confiança deve estar no Senhor e não em cavalos. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 20.7).
A vida de George Müller foi dedicada a comprovar esta verdade. Em certa ocasião, ele explicou como esta verdade se relaciona à nossa vocação. Devemos trabalhar para obter nosso sustento e suprir nossas necessidades. No entanto, não devemos confiar em nosso trabalho, e sim em Deus; pois, do contrário, sempre estaremos ansiosos pelo fato de que nossas necessidades não serão satisfeitas, se não pudermos trabalhar. Entretanto, se estamos confiando em Deus, não em nosso trabalho, e se Ele ordenar que percamos nosso trabalho, podemos estar certos de que Deus satisfará nossas necessidades; assim, não precisaremos ficar ansiosos. Eis a maneira como Müller apresentou o assunto:
Por que estou realizando este trabalho? Por que estou envolvido neste negócio ou nesta carreira? Em muitas instâncias, no que diz respeito à minha experiência, que reuni no ministério entre os crentes, durante os últimos 21 anos, creio que a resposta seria: “Estou envolvido em minha vocação terrena para que tenha meios de conseguir as coisas necessárias da vida, para mim e minha família”. No que se refere à vocação terrena dos filhos de Deus, este é o principal erro do qual resultam quase todos os demais erros nutridos por eles — não é bíblico nem correto estar envolvido em um negócio, uma profissão, uma vocação apenas para ter meios de conseguir as coisas necessárias à vida, pessoal e familiar. Mas, devemos trabalhar, porque é a vontade de Deus para nós. Isto é evidente das seguintes passagens bíblicas: 1 Tessalonicenses 4.11-12, 2 Tessalonicenses 3.10-12 e Efésios 4.28.
É verdade que o Senhor provê as necessidades da vida por intermédio de nossa vocação secular. No entanto, esta não é a razão por que devemos trabalhar; isto é bastante claro da seguinte consideração: se o possuirmos as coisas necessárias à vida dependesse de nossa capacidade de trabalhar, nunca ficaríamos livres de ansiedade, pois sempre teríamos de perguntar a nós mesmos: “O que farei quando estiver velho e não puder mais trabalhar? Ou quando, por causa de enfermidade, for incapaz de ganhar o pão de cada dia?” No entanto, se, por outro lado, estamos envolvidos em nossa vocação terrena, porque é a vontade de Deus que trabalhemos e que, fazendo isso, sejamos capazes de suprir nossas necessidades e de nossos queridos, bem como ajudar os fracos, os doentes, os idosos, os necessitados; assim, temos um motivo excelente e bíblico para dizermos: “Se agradar ao Senhor colocar-me na cama, por causa de enfermidade, ou impedir-me, por causa de doença, idade avançada ou falta de emprego, de obter o meu pão de cada dia, por meio do trabalho de minhas mãos, meus negócios ou minha profissão, Ele mesmo providenciará o necessário para mim”. (Uma Narrativa de Algumas das Realizações do Senhor para com George Müller — vol. 1, escrito por ele mesmo; Muskegon, Michigan, Dust and Ashes Publications.)
Esta verdade se aplica não somente à nossa vocação secular, mas a todas as áreas de nossa vida. Momento após momento, usamos meios para manter nossa vida e realizar os propósitos de Deus (comida, telefone, casa, remédios, carro, pedreiros, médicos, etc.). Temos de aprender a lição de não confiar nestas coisas, quando as usamos, e sim confiar em Deus. Isto se aplica também ao planejamento para a nossa igreja. Fazemos planos. Elaboramos orçamentos. Ensinamos e aconselhamos. A tentação permanente é a de confiarmos nestas coisas e não em Deus, para agir com, por intermédio de ou sem estas coisas. Portanto, enquanto sonhamos a respeito de missões e de nosso ministério, utilizemos meios, mas confiemos em Deus. As promessas dEle são as únicas coisas seguras. Todos os nossos meios são falíveis.
George Müller resumiu assim este princípio:
Este é um dos grandes segredos relacionados ao serviço bem- sucedido para o Senhor — trabalhar como se todas as coisas dependessem de nossa diligência, mas, apesar disso, não depender do menor de nossos esforços, e sim das bênçãos do Senhor” (Narrativa, vol. 2, p. 290).
Ou, conforme a Bíblia o diz: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.12-13). E conforme Paulo também declara: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Co 15.10).
Que o Senhor nos conceda estarmos livres de toda ansiedade, enquanto confiamos nEle, em vez de confiarmos nos meios que utilizamos.
Fonte: Desiring God / Editora Fiel / John Piper